segunda-feira, 8 de março de 2010

azeitona roxa

o oeste salta fumado pela mulher indigena que nos olha de baixo, a femea terra. presente velho no urucum. as mulheres falam de seus sangues, de seus processos acesos de dor, e assim transam a matéria com seus vinhos uterinos. os olhos de lince nas terras negras da noite, nas tendas vermelhas e negras, os olhos coagulados de caça. queremos ensinar os cães, amamenta-los, comungar uivos. queremos despertar nossa consciencia sensitiva de égua, nossa natureza de água. queremos compreender a paúra cavalo, ser a cor cobre de crina pubiana.