quarta-feira, 6 de junho de 2012

soneto do amor melhor

Soneto do amor menor
 
Te amo pequeno, de simplicidade
De amor estreito de fechar na mão
De amor discreto solto na canção
Talvez abrace alguma vaidade
 
Amor enfim, que ofertei à tarde...
Que é cá por dentro, feito uma oração...
Sem inventar-se alem do coração
Sabe seu canto certo de humildade
 
Sabe que o nós contém o cada um
Mas também há um nosso amor, comum
Que sabe ser sem precisar de nó
 

Os olhos mistos de constrangimentos
Desse incontido e amplo afinamento
Que de ser grande
, cabe ser menor



05

Guiné da Selva

Dança das caveiras


O imperador e o ritmo
O mago
O cupido
A Psiquê             
 
A sacerdotisa, a imperatriz
O lago             
O marido
O ser
 
Aberto um fogo novo a mente
Um afluente, um sorriso pulsante
 
Cálida rosa desabrocha no plexo
 Cálida rosa desabrocha no plexo
 


G. da Selva
fev. 2009
 
 

devaneios

14.05.2009

“a arma da teoria”, disse aquele cara da Guiné-Bissau, o Amilcar Cabral. acho que era casado. Será que estava cansado?! Coitado... Conheço-o de fotografia. Preto/branca, a foto de época. Achei tê-lo visto em algum estandarte no carnaval vermelho de fevereiro. Acho que foi impressão minha. Eu não o conhecia ainda. Ele não era tão lindo. Lepê Correia pode até ser mais, mas não os vamos comparar. Não compraria os dois de uma vez. O filho do amigo do meu pai, lá de Minas Gerais se chama Amilcar, é um rapaz bem sorridente.

G. da Selva

a índia que há em nós


Lua livre - Trexos Bíblicos


Sangre sangrado sagrado
bárbaro bizarro bizantino
tino tinto divino vinho
corrente cordão
casto cristo coroação
rio de redenção
religião religare
criar de cavidade
caverna que transforma
fato feto forma
fluido informe norma
fio filho flor fauna
caldo caldeira concha
terna transmutação
nutrição de terra
veia veneranda
venérea verdade
viva vitalidade
ciclo calmo corpo
alma lavada
véu vermelho
lua livre

7.6.12
Guiné da Selva