Ciúme e raiva de todas essas falas escritas, mágoa
Das aberrações descritas, monstros de dígitos
A transa, a tara, a panela de pressão
Toda essa literatura interna, escondida,
Cheia de palavra ruidosa pompando a erudição
Pra colher verde, pra colher maduro
Pra se sentir
Estais preenchido? Tua alma, teu umbigo?
O mal duro agora quer se expandir
Como teu peito pretende se abrir pra raiz
Como tua transa ensaia duas na madrugada do virtual
Assim engulo teu gozo como engolindo teus sapos
Guardo teus sapatos como guardas teus segredos
Com vergonha que me descubram te guardando
E fica na falha tua vitória entendida e disponível
E meu drama sem pra quê nessa altura do torneio, da tourada
Beirando poema bélico e pensando na palestina
terça-feira, 29 de julho de 2014
sexta-feira, 25 de julho de 2014
dicionário de mãe ebulindo
ovo ovo ovo
vale de ovos
vivos ovos
maturando dentro
uivos, calos
meus cavalos
segurá-los
mastigando fenos
leites leites leites
humanos azeites
penas e deleites
gomas e unguentos
gentes gentes gentes
buliçosas gentes
novas e crescentes
procurando centros
chuvas e serenos
pejos obscenos
porcos lameados
natureza bruta
bolsa rota enxuta
xotas esgarçadas
...
vale de ovos
vivos ovos
maturando dentro
uivos, calos
meus cavalos
segurá-los
mastigando fenos
leites leites leites
humanos azeites
penas e deleites
gomas e unguentos
gentes gentes gentes
buliçosas gentes
novas e crescentes
procurando centros
chuvas e serenos
pejos obscenos
porcos lameados
natureza bruta
bolsa rota enxuta
xotas esgarçadas
...
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