ÓDIOS
Ódios dos tantos
cigarros
Das canecas que passam a
ser cinzeiros
Da noite pro diabólico
Dos olhos acesos na
fumaça
Da cinza no canto dos
olhos
Da morte na casa.
O quarto me resta
O túmulo do quarto
Ísis Osíris na parte
Na lua do aparto
Buscando o sono dos
justos.
Guiné da Selva, 25/10/12,
Caxangá – Margens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário