Oh, quantas flores de Aldebarã queres no jardim
Quantas touras, morenas, louras, queres ferrar
Língua enrolada essa da poética enrroladinha
querendo rolar querendo rolar
Avoa avoa, passarinho
acha teu ninho no Amapá
Atoa atoa, coitadinho
buscando coito noutro lugar
Mil e uma as estrelas de Aldebarã luzindo
nos teus olhos perdidos
de ilusão constante
Mil e uma noites desperdiçadas
de fundida espada
Solidão cortante
Começou uma guerra fria
Guerra do fogo acabou
Gerando a luz de Luzia
Não devo tempo nem nó
Fadas queres segurar cintura
arrancar as asas na tortura
Abelhudo, zangão, afim de militar
em todo batalhão,
Em todo angar, afim de pousar
Não te culpo, lobo lupo
mamífero secular
a fim de mamar
a suma volúpia
noiva nova nupcia
de descaminhar
Vento volátil uivante
afim de amante
de cunho galante
de galo cantar
Mira tanta estrela, o escorpião
de constelação
Estuda tanta rota, que já não lhe enxota
o jovem ferrão
A fim de ferrar, a fim de ferrar
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
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