Como quem não quer nada
O mar infiltra as construções
Em trêmulas contrações
Sua força
Janaína anuncia que chega
E silencia
Como quem não quer nada
Como quem nada quer
Nada onde está
O mar se aperta feito sardinha
Dentro de ventre se aninha
Na nave mãe
Como quem não quer nada
quer sair sozinho
Beber leite,
Tripular colo,
Aprender os planos
Caminhar solto
Como quem se quer
Nenhum comentário:
Postar um comentário